Casa da Tuka
 

8 de set. de 2009

A TPM e a mudança de visual

Já cansei de escrever que com TPM nenhuma mulher deve sequer passar perto de um salão de cabeleireiro. Qualquer decisão de mudança de visual neste período pode ter conseqüências trágicas, como sair por aí parecida com o Bozo ou com o cabelo repicado no melhor estilo anos 80 – eu já fiz essas duas coisas com minhas pobres madeixas. Exatamente por ter experiência no assunto eu jamais cairia nessa cilada novamente, certo? ERRADO! Ou esta não seria a Casa da Tuka.

Neste sábado saí decidida a cortar meu cabelo. Queria voltar ao corte que já usei durante muito tempo, algo bem parecido com este cabelo da moça aí só que mais lindo, néaam? Afinal eu sou super mais bonitaam pra caramba que a Charlize Theron.

Fui ao salão, o mesmo que freqüento há sete anos e cortei com a mesma cabeleireira com quem corto há sete anos. Acontece que neste sábado, diferentemente dos outros sete anos, meu cabelo ficou uma bosta. Sim, senhoras e senhores, caguey na porra do cabelo. Caguey lindamente, aliás, a cabeleireira cagou.

Fiquei deprimida e pensei em assassiná-la, mas só a amaldiçoei e fui embora. Para as próximas TPMs tenho uma lista de coisas a fazer e caghar em meu cabelo não está incluído. Posso pintar minhas unhas de roxo com bolinhas azuis, usar sombra verde esmeralda, xingar algum ex namorado pelo MSN, comer até 04 pedaços de brownie e choramingar sobre como estou gorda.

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17 de jul. de 2009

Vazeeeeeei!

Tá rolando por aí que o-mail abaixo é verdadeiro. Foi enviado por um fulano que trabalhava numa agência e quando resolver cair fora mandou um e-mail pra galera. Atira e primeira pedra quem nunca teve ou tem vontade de fazer isso!

"Subject: Vazei!

Bom galera, todo mundo já tá sabendo que eu pedi demissão. Sei que saí de um jeito meio estranho, mas é que eu não curti trampar com vocês... Tô falando na boa, mas achei meio escroto trabalhar aí. A galera é gente boa mas a quantidade de trabalho é exagerada e eu não queria isso pra mim. Pra falar a verdade nem se eu quisesse dar um gás de verdade eu trabalharia aí.

Pra não generalizar eu vou falar um pouco de cada um:

Diogo - Achei você um cuzão. Filho da puta pra caralho. Não falou comigo direito, quase não me chamou pra almoçar e demonstrou que não tava nem aí pra mim desde o começo. Quero que você se foda.

Márcio - Você só me fodeu. Me encheu de trampo e não viu qual era o meu potencial de verdade. Quero que você se foda também.

Barth - Não tô nem aí pra você.

Gigante - Você é gente boa. Não tenho nada de mal pra falar de você. Se a galera ficar puta comigo, eu espero que você não fique muito bravo...

Fróes - Você é careca.

Gabi - Não é porque você é filha do presidente que tem que se vestir assim.

Guaxupé - Caipira.

Daniel - Você promete não ficar chateado comigo?

Júlia - Na boa, você precisa parar de arrotar. Acho isso nojento.

Rafa - Vê se vira homem e fala grosso, porra!

Bosquê - Você é doido?

Juliano - Vai tomar no seu cu seu pagodeiro.

É isso. Não mandei esse email antes porque achei que vocês poderiam não gostar. Então mandei daqui de casa.

Estou mandando os meus contatos. Qualquer coisa, estamos aí. Valeu, pessoal!"

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2 de jul. de 2009

Os momentos na vida

Existem momentos na vida que vivemos apenas uma sucessão de momentos na vida. Nesses tempos, nada de espetacular acontece nem pro bem e nem pro mal. Talvez seja isso o que se chame de estabilidade – as coisas definidas, certinhas, todas seguindo seu caminho. Ou, dependendo do ponto de vista, isso pode ser apenas rotina.

Você trabalha, volta pra casa, faz as coisas que já sabe que gosta: vai ao cinema, lê bons livros, assiste séries inúteis de TV, de vez em quando encontra um amigo que não vê há tempos...
Aos finais de semana pode escolher entre ficar de pijama até que a segunda-feira chegue, ir passear na casa da sogra, caminhar em algum parque e ficar junto com aquela pessoa com quem divide o mesmo teto há quase uma década (ou mais) – a mesma que te ama e te aceita exatamente do jeito que é.

Você tem tudo estabelecido: sabe que nunca mais usará manequim 38 e aceita sua bunda grande. Sabe o jeito que gosta de ser beijada. Sabe que não gosta de bolos nem de refrigerante e que prefere tortas de limão e sucos naturais.

Você faz planos, compra apartamento, troca de carro, pensa em filhos, se prepara para envelhecer ao lado daquela pessoa com que divide o mesmo teto há quase uma década.

Você se conhece, sabe o que quer, sabe o que é, e, definitivamente: tem certeza que é muito mais do que a lista de coisas que é capaz de citar a respeito do que acontece nos momentos de suas vida.

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31 de mar. de 2009

Transcendendo

No auge de meus 31 anos sei que nesta vida não serei milionária nem magra, não conseguirei tirar as manchas de sol que acumulei até aqui em minha pele e, por último, mas não menos importante, não terei um pônei. Essas são as coisas que não posso mudar e aceito. Já das coisas que posso mudar, tenho uma lista de defeitos que talvez, eu disse talvez, se eliminados me fariam uma pessoa melhor, mais feliz e me garanta uma vaga no céu.

Vamos a eles:

Defeito 1 - Viro um ogro raivoso quando estou com fome – fico hiperglicêmica, poxa! As pessoas que convivem comigo já sabem que saio de mim e me agüentam até que as coisas voltem ao normal, ou seja, até que eu coma. Como resolver: Para superar este problema basta que eu carregue guloseimas comigo o tempo todo, ou faça as pessoas me temerem tanto que sempre tenham guloseimas com elas. Grau de dificuldade: Baixo.

Defeito 2 - Sujo toalhas brancas com rímel. Sempre lavo o rosto durante o banho e só uso demaquilante depois. Por mais que eu tente eliminar todos os resquícios de maquiagem durante o banho, nunca consigo e minhas toalhas sempre ficam manchadas até que eu as lave novamente.Como resolver: Basta usar a porra do demaquilante antes do banho ou comprar toalhas pretas. Grau de dificuldade: Médio.

Defeito 3 - Aperto o tubo de pasta de dente na ponta ou no meio, nunca na base. Já tentaram me ensinar, mas nunca ninguém obteve sucesso. Como resolver: Comprar pastas de dentes em potinhos e não em tubos. Grau de dificuldade: Médio

Defeito 4 - Não gosto de cozinhar. Aliás, odeio. Consigo passar semanas sem entrar na cozinha ou a freqüentando apenas para pegar água e procurar guloseimas no armário. De vez em quando arrisco fazer um miojo ou esquentar um pão. A sorte estava a meu lado quando arrumei um marido que não só adora cozinhar como o faz muito bem. Como resolver: A - Aprender a cozinhar. B - Pedir comida, jogar as embalagens do delivery fora e colocá-las em panelas criando a ilusão de que cozinhei. C- Ignorar este defeitinho e continuar assim mesmo, afinal as pessoas precisam me amar como sou. Grau de dificuldade: Bem alto. Opção C então.

Defeito 5 - Odeio planejar encontros sociais com muita antecedência e uma semana pra mim é muita antecedência para encontros sociais. A razão é simples, eu posso mudar de idéia até lá, posso ter uma caganeira, posso estar com fome na hora de sair de casa e não querer ir. Meus amigos me xingam, dizem que nunca mais falarão comigo e que eu sou a pior pessoa do mundo. Tudo da boca pra fora, pois continuam meus amigos. Como resolver: Manter o entusiasmo de um programa planejado para daqui uma semana dormindo bem e me mantendo descansada, não comer nada que me dê diarréia ou azia, e se nada adiantar ir assim mesmo. Grau de dificuldade: Alto.

Defeito 6 - Não me apego demais a quase ninguém. Sou chata e seletiva e pra mim a maioria das pessoas é só a maioria das pessoas. Meus amigos são todos muito inteligentes, chatos, boçais e eu os amo como são. Eles sabem disso mesmo que eu não ligue toda hora e quase nunca apareça nas coisas que marcam com antecedência (vide tópico anterior). Como resolver: Ser mais sociável e ser a melhor amiga de infância de todos. Para os amigos que já possuo, devo ligar todos os dias, mandar e-mails, SMS e de vez em quando aparecer de surpresa em suas casas ou trabalhos. Vale tudo para manter a chama da amizade acesa. Grau de dificuldade: Alto bagarai.

Defeito 7 - Passo sermão. Meu marido, minha irmã, meus amigos, sempre reclamam que o pior de tudo em brigar comigo é que sou capaz de passar horas explanando sobre meus motivos para estar puta diante de alguma situação. Eles dizem que uma briguinha boba às vezes pode ganhar proporções gigantescas porque eu sempre terei um argumento e depois baseado em algum fato. Se eu não fosse eu, também odiaria brigar comigo. Como resolver: Uma simples cirurgia para retirar cordas vocais resolveria isso como num passe de mágicas. Uma lobotomia também. Grau de dificuldade: Altinho.

Defeito 8 - Analiso as pessoas através das músicas, livros e filmes que gostam. Nunca as considero bregas, burras ou ignorantes baseada apenas nestas informações, mas em alguns casos, lamento muito por elas. Como resolver: Acrescentar em meu gosto apurado coisas como funk, axé, Zibia Gasparetto, Paulo Coelho, Jim Carrey e Jackie Chan. Grau de dificuldade: Gezuizmechicoteia!

Defeito 9 - Se eu gostar muito de algo tentarei convencer a todos que conheço que não podem mais viver sem tal coisa. Isso vale para um filme espetacular que falarei e falarei e, não contente, escreverei a respeito na Casa te induzindo a assistir também. Vale para um livro, vale para um creme milagroso ou para uma endocrinologista boa. Como resolver: Guardar as coisas legais só pra mim, todo mundo que se foda e que descubra sozinho o que tem de legal por aí. Grau de dificuldade: Baixo.

Defeito 10 - Quando fico nervosa com algo, ou quando fico tranqüila e distraída, ou quando estou com medo, tenho a terrível mania de arrancar pelinhas dos lábios. Sabe quando a boca fica ressecada por falta de hidratação ou frio e ficam aquelas pelinhas? Pois é? Eu as arranco. Tem quem roa a unha, tem que cutuque espinhas, eu arranco a boca (como diz o San). Ele detesta, bate em minha mão, diz que vai colocar pimenta em meus dedos, mas nada adiantou até agora. Como resolver: arrancar as pontas de todos os meus dedos seria algo que dificultaria e talvez eliminasse de uma vez por todas esta terrível mania. Acontece que não seria um bom negócio pra mim. Grau de dificuldade: Super.

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12 de mar. de 2009

Geléia Geral

Comprei um GPS, mas até o momento não vi nem a cor do bichinho já que ele será trazido por um amigo que virá ao Brasil em alguns dias. E vocês sabem como são as coisas né? Muamba é que é bom! Desde minha última aventura tenho me esforçado para não me perder e tem funcionado muito bem. No entanto, cabelos brancos têm aparecido em maior quantidade. Deve ser tensão. Vou precisar de uma tinta legal que esconda todos eles. Já tentei Kolleston, Loreal, Wella, Nutrisse, Márcia (ou seria Neide?) e agora estou partindo para Suvinil. Acho que essa vai rolar.

Sobre a vaca gorda que bateu em meu carro, o marido de uma leitora amigaaam aqui da Casa conseguiu todos os dados da fubanga através da placa do carro. Durante os primeiros 15 minutos em que me vi detentora de informações como nome completo, telefone, endereço, CPF e etc, me senti super foderosa. “Ahhh essa vaca me paga! Essa fubanga loira e gorda duzinfernos!” – pensei. Depois olhei pro carro e fiquei com preguiça. Afinal foi só um raladinho de nada. Mesmo assim guardei os dados da infeliz e nas próximas TPMs vou ligar lá. Acho que será divertido. Tomara que ela chore. Adoro fazer pessoas chorarem quando estou de TPM.

Domingo ao sair da casa de uma amiga me distraí com alguma coisa e quando fui começar a descer a escada que dá pra rua, caí. Mas não foi uma quedinha boba e imperceptível dessas que toda hora acontece comigo. Foi A QUEDA. Tipo o muro de Berlim, tipo Saddam Hussein, tipo João do pé de feijão. Rolei de peito todos os degraus, dei um giro de 158 graus e cai estirada com as pernas pra cima e a saia na cabeça. Foi humilhante. Todas as 15 pessoas que estavam perto olharam em minha direção e viram minha calcinha rosa (pelo menos era bem bonitinha e decente). E acreditem se quiserem, mas ninguém riu devido à monstruosidade do tombo. O porteiro do prédio veio correndo e um transeunte me ajudou a levantar junto com o San. Enquanto eu tentava ficar em pé, ele segurava minha mão e perguntava se estava doendo. Ô perguntinha cretina, não? Óbvio que estava doendo! Na verdade está doendo até agora. Estou com a bunda, pernas, cotovelo direito e joelho esquerdo incrivelmente roxos (claro que já fotografei pra tentar achar um tecido do mesmo tom. Ficará lindoaam num vestido!). Em meu trabalho estão achando que ando apanhando do marido. Noto cochichos quando passo e eu estar usando óculos escuros o tempo todo e mancando não está ajudando. Acho que vão me obrigar a fazer terapia em breve. Ou fazer um BO contra o San. Se bem que ele merecia mesmo, pois quando já estávamos longe da multidão que presenciou a queda, me sentei num muro qualquer ali perto e chorei. Enquanto isso ele ria copiosamente. Maldito filodumaputa.

Desde o Orkut não me lembro de algo tão inútil que a internet tivesse proporcionado ao mundo. Mas já há um bom tempo este posto foi tomado pelo Twitter. Twitter todo mundo já sabe o que é, mas, para não correr o risco de ser tachada de esnobezinha-da-inclusão-digital, lá vai: Twitter é um tipo de blog onde se posta textos de no máximo 140 caracteres. A premissa é escrever o que se está fazendo no momento, mas dá de tudo. Tem gente que acha que engana e finge ser inteligente, pois afinal em 140 caracteres ninguém vai desconfiar que o fulano não leu Nietzsche, Marx ou Durkheim. Tem gente que reclama da vida e usa aquela porra para obter piedade alheia, muito utilizado por maníacos depressivos e pessoas prestes a cometer suicídio. Tem gente que se auto-promove e fica falando sobre os projetos que está fazendo, ato muito utilizado por atores segundo escalão, cantores de forró, redatores de programas B, escritores metidos a magos e apresentadores pseudo-cools. Há os que não falem nada com nada e soltem frases imbecis e sem sentido que não fazem a menor diferença para ninguém no universo, geralmente é o que fazem jornalistas-blogueiros como esta aqui que vos escreve. E, por último, mas não menos importante, há as Goretis . Goretis são serem humanos nonsenses que dizem coisas como: “Fui no centro de itaquera, comprei creme pro cabelo e aproveitei a promoção de papel higiênico”. E a grande pérola: “O Jeff acaba de sair batendo a porta, só pq ele me procurou e eu não quis. A gente já tentou fazer filho o findi inteiro.. to cansada”. Eu ainda não decidi se acredito que ela é de verdade ou fake. Mas é muito divertido ler essa criatura. Vão lá.

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19 de fev. de 2009

Seguindo para casa

Um rato de laboratório acostuma em seu labirinto e, seguindo sempre pelo mesmo caminho, consegue chegar onde deseja. Eu sou exatamente assim. Quando se trata de dirigir em São Paulo e chegar sã e salva aos lugares aos quais preciso - que são basicamente meu trabalho e minha casa – eu sigo segura por ruas e avenidas que conheço. No máximo me arrisco fazendo uma curva aqui e outra acolá, mas a essência do trajeto é a mesma.

Se alguém me ensina um caminho novo, fico feliz, mas até que eu me acostume totalmente a ele, sigo cautelosa. Ontem eu achei que já dominava o caminho que aprendi recentemente com um colega do trabalho. E quando pensei ter avistado minha saída me embrenhei numa subida. Imediatamente me dei conta que fizera cagada, mas já era tarde demais. No trânsito de São Paulo nada é simples e se você errou uma saída, SE FODEU. Quase nunca se pode simplesmente dar uma volta na quadra e chegar onde se estava antes. Nesta cidade existem pontes, vielas, terceiras dimensões e tudo isso faz com que você vá parar em qualquer lugar imaginável, menos onde deseja. Mais fácil chegar na Terra do Nunca, pode acreditar.

Mas voltando: peguei a saída errada e fui parar no meio do nada. Rima, mas não é poesia. Ontem, o caminho que eu deveria ter feito em apenas 40 minutos me rendeu duas horas de ódio, de San gritando comigo pelo celular, de medo de acabar me enfiando em uma biboca e ser estuprada, assaltada, esquartejada viva e ateada fogo.

O pior de tudo isso foi que depois de tentar usar o marido como guia à distância e de ter entrado em milhões de ruas erradas, eu tive uma idéia “brilhante”! Pedi informações para policiais numa viatura e percebi da pior maneira possível que NUNCA se deve pedir informações para policiais. “Moços, como é que eu chego na Paulista, peloamordeDeus?”. O homem do banco do passageiro disse para eu segui-lo que me guiariam até lá. Eu fui. Em um dado momento a viatura pára e dá sinal pra eu encostar. Um deles diz: “Moça entra aqui nesta rua que a gente vai te explicar como é que você chega lá.”. Eu olho pra rua: uma vielinha escura no meio do nada. Olho para os policiais: Cinco brutamontes com cara de malvados. Penso: “Eu não quero chegar ao inferno, quero ir pra Paulistaaaaaaaaa” – mas respondo: “Ah não vou entrar na ruazinha não, me expliquem daí mesmo, poxa” - e faço cara de choro. Eles se olharam e resmungando disseram: “A gente te leva até a Rua do Paraíso e de lá é fácil você chegar". E assim foi.

Cheguei em casa sã, salva e xexelenta, mas zero policiais me espancaram, zero policiais me estupraram, zero policiais plantaram drólgas em meu carro, zero bandidos me assaltaram e zero assassinos me atearam fogo e me esquartejaram (ou o contrário).

Quando cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi comprar um GPS (Gataam Pode Seguir). Chega amanhã e até lá tentarei não me perder, prometo.

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5 de fev. de 2009

Vaaaaaaaaca gooooooooooorda!

Dirigir em São Paulo é sempre uma grande aventura. Geralmente quem vem de outra cidade ou quem não tem experiência em direção fica apavorado diante da possibilidade de assumir um volante por aqui. Já vi gente ter crise de choro, dor de barriga, suadeira, tremeliques... Eu por exemplo tinha palpitação quando precisava mudar de uma faixa pra outra ou avistava uma ladeira. Hoje em dia tiro toda e qualquer situação de letra, mas demorou para chegar a este ponto.

Só que ontem, quando eu estava vindo para o trabalho no caminho de todo dia, uma mulher me fecha, bate no meu carro e se enfia na minha pista. Ela sequer deu um sinalzinho de desculpas quanto mais menção de parar para ver a merda que tinha feito. Fiquei brava.

Quando o sinal fechou desci e fui lá: “Escuta, moça. Você não viu o que fez não?”. E ela, de dentro do carro com os vidros fechados fazia sinal de que eu estava louca. “Louca? Você me fecha, bate no meu carro e eu que sou louca? Anotei sua placa, ouviu? Você vai pagar esta merda! Sua vaca, gorda!”. Sim leitores, perdi a compostura e a chamei de vaca gorda. Na verdade eu a xinguei com gosto. Eu disse vaaaca gooooooooooooooooorda e não simplesmente vaca-gorda. E espero muitíssimo que ela tenha ficado deprimida, esteja comendo feito louca para compensar a ofensa e que engorde mais uma tonelada em uns 15 dias. Vagabunda dos infernos.

No final das contas o estrago nem foi tanto, mas só por desaforo a farei colocar a mão no bolso. E para compartilhar meu ódziiiuuum com todos vocês, eis a placa da gorda: DKT 7367 São Paulo – é um Fiesta cinza (comprado na Aquitaine). O primeiro que descobrir de quem é o carro ganha uma menção honrosa aqui na Casa.

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23 de jan. de 2009

Insônia, aniversário e a busca por Morfeu

Ano passado meu inferno astral fez com que eu tivesse conjuntivite nos dois olhos, caísse na rua, torcesse o pé, ficasse doente e ainda aconteceram mais algumas coisas que agora não lembro. Neste ano tudo seguia normal, tranquilo e parecia que eu passaria ilesa. PA-RE-CIA. Tudo estava perfeitamente bem até que sem mais nem menos começo a ter insônia. Mas não uma insônia qualquer: A INSÔNIA. Daquelas de dormir duas horas e meia e ficar zanzando o resto da noite. Tentei de tudo: chá de camomila, leite quente, cafuné, remédios, drólgas, zégzo zelvagem, orações, disque amizade, Paulo Coelho... Nada funcionou.

Então, no momento que percebi que nada mais adiantava, comecei a realizar uma série de atividades em plena madrugada. Lavei louça, estendi roupas, assisti putaria na televisão, treinei a coreografia de Footlose que passou no Corujão, fiz amizade na internet, organizei o armário da cozinha, dancei as músicas do New Kids On the Block de um especial da VH1 (arrasei), comecei a assistir novamente a série Six Feet Under, falei sozinha, mandei beijos para Barak Obama pela televisão, cantei para os gatos, passei trote... Tudo isso com muito cuidado para não acordar o San, claro.

Quando eu já estava pensando seriamente em arrumar um emprego de vigilante noturno, meu sono subitamente volta! Hoje, no meu último dia com 30 anos, acordei sem a cara de zumbi assassino que me acompanhou por dias e dias. Noite passada dormi, babei e acordei sorrindo. E o San me beijou e parecia orgulhoso e feliz por mim como se eu tivesse acabado de ganhar um concurso de soletrar, ou um pastel de pizza.

Há vinte anos se me perguntassem o que eu queria ganhar de presente de aniversário eu diria sem pestanejar: "Uma Barbie Face ou um pônei de verdade!". Hoje eu quero uma boa noite de sono.

Tukaaaaaaaaam! 31, hein? Ninguém diz, meninaaam! 31 com carinha de 30, gataaam!

PS: A única desvantagem do retorno do meu sono é que Flashdance e Dirty Dancing estavam em minha programação coreográfica.

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20 de jan. de 2009

Obama's day


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15 de jan. de 2009

Sete anos no Tibet de Casa

Hoje faz sete anos que me enfiei nesse negócio de blog e nunca mais consegui sair. Sinto que serei para todo sempre (ou não) como uma alma penada vagando e assombrando esta Casa. Sumo, reapareço, escrevo esporadicamente, volto a ser uma blogueira freqüente, daqui uns tempos vou psicografar aqui nesta porra, podem esperar.

Pois bem, viva a Casa e principalmente viva eu, que tão inteligentemente - affe - consegui gastar sete anos inteirinhos de minha vida fazendo algo que não me trouxe um centavo sequer – hahahahahahaha. Mas tudo bem, leitores, eu tenho vocês - Tenho né, leitores? Hein? Ah, vá Tukaaaaaam!

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Leia antes de usar
Desde 15 de janeiro de 2002 uma jornalista nonsense escreve desembestada no blog que chama carinhosamente de sua Casa.

Aqui têm besteiras demais, coisas inúteis demais, enfim, tudo o que nem precisava ser dito, muito menos escrito.

Obviamente, qualquer semelhança com a realidade é única e exclusivamente uma opção da autora.

Assim como o direito de escrever
o que bem entender, claro!


Uma campanha Casa da Tuka contra o plágio
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